Já há empresas low-cost no Brasil. Nos últimos meses, a argentina Flybondi, as chilenas JetSMART e Sky e a norueguesa Norwegian chegaram ao país oferecendo tarifas mais atraentes aos passageiros em rotas previamente dominadas por empresas tradicionais. No momento, elas realizam apenas voos internacionais, porém, a vontade, principalmente do governo federal, é de que essas e outras companhias estrangeiras operem também no mercado doméstico e mais rápido possível.

Apesar da aterrissagem de algumas empresas low-cost nos últimos meses, tributos e outros fatores ainda afastam outras companhias do país.

 

Esse plano de atrair novas empresas ganhou força depois que o presidente Jair Bolsonaro assinou em junho de 2019 a Medida Provisória n° 863, que possibilitou o crescimento na participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas de 20% para 100%.

Logo após a liberação do capital externo, a primeira a demonstrar interesse foi o grupo Globalia e sua low-cost Air Europa, que começou a constituir empresa no Brasil e solicitar à Anac a autorização para a exploração do serviço de transporte de passageiros. Mesmo depois de aprovado, as negociações esfriaram após a IAG, que controla a British Airways e Iberia, adquirir o grupo Globalia. Depois disso, a Anac não recebeu nenhum outro pedido de companhia aérea estrangeira para operar domesticamente no país.

Nos últimos meses, o governo federal, através da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) do Ministério da Infraestrutura, tem se reunido com possíveis interessados em se instalarem por aqui, notadamente as que operam no modelo de baixo custo, onde o viajante paga por qualquer item extra, como despacho de bagagem, marcação de assento, check-in presencial, alimentação a bordo, entre outros. Essa é a razão do sucesso da Easyjet e da Ryanair na Europa e da Southwest Airlines nos Estados Unidos.

Existe um otimismo por parte do governo de que as companhias low-cost aterrissarão no Brasil em breve. Há também a perspectiva de anúncios importantes ainda este ano, como o da instalação dessas empresas no país.

No entanto, ainda há resistência por parte das possíveis entrantes. No Brasil, os custos de operação de uma companhia aérea geralmente são mais altos do que em mercados consolidados.

Um passo importante em prol desse acontecimento, foi a liberação de capital estrangeiro. Antes o investimento estrangeiro era minoritário e a administração encontrava-se nas mãos de brasileiros.

É de conhecimento do governo que ainda existem questões a serem resolvidas para que o Brasil se torne um mercado mais atrativo. Os três pontos principais elencados são: infraestrutura, preço do combustível e judicialização do setor. De acordo com a visão da SAC, o primeiro está bem encaminhado após a concessão dos principais aeroportos para a iniciativa privada. Por outro lado, os dois itens remanescentes da lista exigem mais atenção e tempo para serem contornados.

Impacto no Mercado 

É bastante provável que a chegada das Companhias Aéreas Low-Cost no Brasil dê uma aquecida no mercado da aviação civil. Com mais companhias operando em território nacional, a probabilidade é que aumente a demanda de empregos na área.

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