ABEAR afirma que crise econômica na aviação causada pelo coronavírus é grave.
A ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) se manifestou na última quinta-feira, 12 de março, sobre a pandemia do COVID-19 (coronavírus). Segundo nota enviada ao mercado pela associação, a crise econômica que atinge a aviação comercial brasileira no atual cenário é grave. No intuito de minimizar o impacto econômico e preservar a viabilidade do setor, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas apresentou medidas ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
- Diminuição de impostos PIS/COFINS sobre QAV e retirada do mesmo sobre venda de passagens aéreas;
- Desoneração da folha de pagamento, preservando empregos | 1% sobre receita bruta;
- Diminuição das tarifas do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e Infraero, além da suspensão temporária de pagamentos;
- Restabelecimento da alíquota do IRPJ sobre leasing de aeronaves, motores e peças de 0%;
- Suspensão de PIS/COFINS/CIDE/IRRF em pagamentos feitos no exterior;
- Linha de crédito para capital de giro, a exemplo do que já ocorre na China, Cingapura e Colômbia.
A ABEAR ressalta que é seguro voar e que as aeronaves estão equipadas para garantir a segurança dos passageiros. Os aviões renovam 99,9% do ar que circula a bordo, colaborando para a não propagação do Covid-19. As equipes de atendimento também se encontram preparadas para atender os viajantes neste cenário. E para finalizar, a Abear salienta que a aviação comercial brasileira é um grande motor da economia do país, representando 1,9% do PIB em 2018, impactando a economia em R$131 bilhões, gerando 2,37 milhões de empregos e gerando R$55,5 bi em salários.
O que é coronavírus (COVID-19)?
Coronavírus consiste em uma família de vírus responsáveis por causar infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/2019, após registros de casos na China. O vírus provoca a doença conhecida como coronavírus (COVID-19).
Os primeiros coronavírus foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, somente em 1965 o vírus foi descrito como coronavírus, devido a seu perfil na microscopia, semelhante a uma coroa.
Grande parte das pessoas se infecta com o coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectar com o tipo mais comum do vírus. Os tipos mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
Quais são os principais sintomas?
O vírus pode deixar as pessoas doentes, geralmente com uma doença do trato respiratório superior de leve a moderada, semelhante a um resfriado comum. Os sintomas do coronavírus incluem:
- Coriza;
- Tosse;
- Dor de garganta;
- Possível dor de cabeça;
- Febre.
Esses sintomas podem durar alguns dias. É importante salientar que uma pessoa contaminada pelo coronavírus pode apresentar sintomas variados, desde infecções em vias aéreas superiores bem parecidas com um resfriado comum ou até casos de pneumonia e insuficiências respiratórias agudas. Como trata-se de uma doença nova, quaisquer indícios de dificuldades respiratórias merecem atenção especial.
Cuidados para reduzir o risco de infecção
Por se tratar de uma infecção que afeta o sistema respiratório, alguns cuidados com as vias aéreas são necessários para se manter longe de qualquer possibilidade de transmissão do coronavírus. Ainda não há nenhuma vacina ou antibiótico que previna a infecção por 2019-nCoV, no entanto, testes e estudos já estão sendo realizados em busca da cura.
É importante ficar atento aos seguintes cuidados:
- Evitar contato próximo com pessoas doentes e que tenham infecção respiratória aguda;
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão, usar um antisséptico para as mãos à base de álcool em gel, principalmente, após o contato direto com pessoas doentes e antes de se alimentar;
- Usar lenções descartáveis para higiene nasal (nada de lencinhos de pano!)
- Cobrir nariz e boca sempre que for espirrar ou tossir com um lenço de papel e descartar no lixo;
- Higienizar as mãos sempre depois de tossir ou espirrar;
- Evitar tocar em olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas;
- Manter ambientes muito bem ventilados;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal como copos, garrafas e talheres;
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência;
- Evitar contato com animais selvagens ou doentes.
Esses são hábitos diários que podem ajudar a impedir a propagação de várias doenças, inclusive essa nova infecção viral.
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