O acordo bilionário entre a americana Boeing e a brasileira Embraer foi cancelado devido ao novo coronavírus (Covid-19). A negociação de 4,2 bilhões de dólares iria fundir as duas empresas, dando comando de 80% da Embraer para a empresa americana.

Fontes dizem que a diretoria da Embraer já estava ciente de que o acordo não seria realizado, devido às dificuldades que o setor aéreo vem vivendo e ao auxílio destinado pelo governo americano para manter a Boeing viva.

O vice-presidente da consultoria de aviação norte-americana Teal Group, Richard Aboulafia, afirma que o não acontecimento do acordo não deve impactar muito a situação atual da Embraer. Visto que a Boeing pretendia utilizar do acordo para que seus engenheiros viabilizassem a construção de um novo Boeing tamanho médio e que esse planos não devem ser concretizados tão cedo.

 

Atrás da concorrência

 Sem um Boeing de tamanho médio, a empresa não tem avião para bater de frente com a concorrente Airbus, que possui o modelo A220. Aboulafia afirma que isso não é uma prioridade para a Boeing, que terá que pagar uma multa entre 75 e 100 milhões de dólares pela quebra do acordo com a Embraer.

 

Futuro complicado

Dave Calhoun, presidente da Boeing, declarou seu temor de que a empresa americana não sobreviva até o final do ano. As causas para tamanha preocupação, além do cancelamento do acordo com a Embraer, foram as quedas de duas aeronaves do recém saído do forno 737 MAX e do cancelamento de pedidos de centenas de aeronaves deste modelo.

Para sobreviver à atual crise no setor aéreo, a Boeing pediu uma auxílio de 60 bilhões de dólares ao governo norte-americano.

 

 Negociações futuras

 A brasileira Embraer informou que caso o acordo não acontecesse, não haveria nada que garantisse a postergação do mesmo. Porém, segundo a Embraer, conversas sobre a prorrogação do prazo do acordo ainda estão acontecendo.

O acordo previa a realização de duas operações. A primeira operação seria a aquisição de 80% do capital do negócio de aviação comercial da Embraer pela Boeing. Isso inclui a construção de aeronaves regionais e comerciais de grande porte para operação comercial.

Já a segunda operação é direcionada para a criação de uma joint venture entre as duas empresas, com o objetivo de produzir a aeronave de transporte militar KC-390, com participações de 49% por parte da Boeing e 51% por parte da Embraer.

 

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